domingo, 19 de junho de 2016

Conto da Esther !!! - Sensacional vale a pena ler !!

Encantados, estamos passando para divulgar um conto escrito pela aluna Esther Sabina do 3ºAno da Escola Estadual Prof. Hilton Rocha em BH/MG, conto este enviado a nós pelo professor de português da escola citada, Prof. Willer Jones.

Conto da Esther

Autor(a): Esther Sabina
Nota: 9,5
Editora: Independente

Nas férias de verão foi quando tudo aconteceu.  Dois amigos, Stace e Robert, que estudavam letras na USP, programaram a viagem dos sonhos ao decorrer de todo o ano para que nada desse errado e tudo saísse perfeito. 
Chegado o tão glorioso dia da partida, os dois se encontraram no aeroporto, e sem hesitar se apressaram para pegar o voo. Mal esperavam para chegar ao seu incrível destino e mal sabiam eles o que os aguardavam em Vegas. 
Ao pousarem na tão gloriosa cidade, ficaram maravilhados com os prédios, os cassinos, as luzes... tudo parecia perfeito, um sonho realizado para os dois. Com pressa para curtir o que mais esperaram por todo o ano, foram direto para o hotel em que haviam feito reserva a alguns meses; mas, para surpresa de ambos, nenhum registro era encontrado no sistema do hotel e não haviam vagas. Pudera: tal local era o mais procurado em Vegas por sua beleza e seu preço, claro, super em conta para estudantes que querem curtir.
- E agora Rob? O que a gente vai fazer?, perguntou Stace, preocupada em arranjar um lugar pra dormir da mesma forma em que queria curtir a cidade.  Não temos lugar para ficar e eu quero curtir o máximo que puder desse lugar - e você também quer eu sei. O que a gente faz? Estamos ferrados... 
- Se acalme garota, pra tudo tem um jeito – disse Robert, tentando contornar a situação. Vamos dar umas voltas pela cidade e com certeza encontraremos algo; ainda mais em época de férias... com certeza tem muita gente querendo ganhar um extra. 
- Tomara que suas alternativas estejam certas. Vamos lá...
Pegaram um táxi ali mesmo na saída do hotel e foram dar umas voltas pela cidade. Robert estava certo de que encontraria algo; sempre foi muito bom pra sair desse tipo de situação, resolvera tudo o que lhe parecia complicado.
Passados 20 demorados minutos acharam uma casa onde havia apenas uma placa dizendo "Alugo quarto dos fundos".
- Pronto é aqui mesmo que vamos ficar! 
- Tem certeza Rob? Vamos conversar com a dona da casa primeiro... se ela aparentar ser uma boa pessoa ficamos por aqui mesmo.
Desceram do táxi ainda cheios de malas, acertaram a corrida e foram até a entrada da casa.
Bateram na porta e logo foram recebidos por uma linda mulher, loira dos olhos claros, um corpo de dar inveja e que aparentava ser super simpática; ela já foi logo se apresentando.
– Olá, meus jovens! Muito prazer! Meu nome é Heloísa, mas podem me chamar de Helô. O que vocês desejam?
- Muito prazer, Helô! Me chamo Robert, e essa é minha amiga Stace. Nós vimos a placa no portão da sua garagem... é que estamos sem lugar pra ficar, e eu queria saber um pouco mais a respeito do quarto q você está alugando.
- Claro! Entrem. Vamos conversar um pouco; tenho certeza que irão gostar do lugar.
Passados 40 minutos de conversa, Stace e Rob fecharam o quarto: era ali mesmo que iriam ficar. Tinham gostado muito do lugar, e certamente de Helô. Mal sabiam o que os aguardava após alguns dias.
No primeiro dia de curtição em Vegas os estudantes aproveitaram o dia e a noite: visitaram museus, foram a peças de teatros, fizeram compras (o que era mais a cara de Stace, mas Rob adorava acompanhá-la). A noite para eles foi uma criança! Os mais variados cassinos, boates, casas de shows e tudo de melhor que se poderia encontrar. Conversa vai, conversa vem, os melhores drinks já tomados por ambos, no final da noite não deu outra: como já eram íntimos e fizeram 4 anos na mesma universidade, tinham sim uma pequena queda um pelo outro e acabou rolando. Naquela noite os dois aproveitaram ao máximo.
No dia seguinte, como estavam dividindo um quarto, acordaram no maior pique e disposição prontos para curtirem mais um belo dia. Helô os surpreendeu na sala de jantar:
- Bom dia, meus queridos hóspedes! Pelo jeito a noite foi boa hein!? Venham cá, sentem-se e tomem café comigo. Adoro companhia e vocês devem estar famintos...
Sentaram-se à mesa e aproveitaram para bater um belo papo. Várias conversas e risadas, eles estavam se dando bem. De repente o celular de Heloísa toca, ela pede licença e se retira da mesa. Ao celular, Heloísa cochichava, mas não o bastante para não causar uma pontinha de curiosidade nos dois...
- Pode falar, não estou perto deles... Se acalme! Já disse que vou arrumar a sua grana! Já sei como vou fazer... Me dê mais um dia apenas, eu consigo – e desligou o telefone.
Meio desconfiados de Heloísa, os dois amigos trocam olhares e se retiram da mesa. Já estavam satisfeitos e agradeceram a mulher pelo café. No quarto, uma rápida e sussurrada conversa era tida por eles.
- Você viu como ela estava falando? Não sei não, Rob... estou meio desconfiada da Helô agora...
- Se acalme, Stace. Ela devia estar falando com algum parente ou familiar, nada demais... Vai me dizer q você nunca teve conversas esquisitas às vezes? Venha cá, vamos tomar um banho pra gente poder ir aproveitar.
Saindo de casa prontos para mais um animado dia, se despediram de Helo, que estava no jardim.
- Até mais tarde, Helô! – disse Robert, tentando disfarçar a desconfiança e querendo ser gentil um pouco.
- Ei ,o que vão fazer a noite? 
- Bom ainda não temos planos, Helô. Mas em Vegas não tem como não ter um lugar de curtição – soltou Stace, com seu jeito mais pra frente de ser.
- Tenho um convite a fazer, claro se vocês toparem. Um amigo meu tem uma casa de Streeper, a melhor da cidade! Já percebi que rola algo entre vocês; então, vamos lá que garanto que a diversão será certa – soltou Helô, com um olhar de tentação para os dois.
- Olha que agora eu tô gostando, hein... Fechado! Nos vemos às sete, concordou Rob.
Saíram logo após essa conversa. Stace não gostara muito da ideia, mas Rob a convenceu de que iam se divertir muito e não tinham nada do que ter medo, afinal estavam seguros - ou pelo menos era o que achavam.
A tarde havia sido perfeita para o quase casal. Foram ao parque, cinema e mais compras. O auge de Vegas para eles agora era a noite. Robert estava super entusiasmado para a noite de curtição junto com Helô (não a conhecia bem, mas achava que podia confiar nela); já Stace sempre tinha aquela pontinha de desconfiança.
Chegaram por volta das 18 em casa e foram se arrumar para sair.
No horário marcado, Helô já batia à porta dos dois para apressá-los:
- Vamos! Não queremos perder a diversão; a noite é curta quando a gente se diverte!
Stace saiu do quarto com um visual deslumbrante; vestia as roupas compradas na cidade e que a deixaram mais bonita que de costume. Helô também não ficava pra trás. Robert, não se contendo, já soltou uma de suas cantadas:
- Meu Deus, que sorte eu tenho: acompanhar duas lindas mulheres assim é lisonjeante.
Tomaram um táxi na porta da casa e foram para mais uma noite de diversão, dessa vez acompanhados. Chegaram até a casa de Streeper do suposto amigo de Helô e já foram logo super bem atendidos por Hary, um dos amigos de Helô:
- Fala, Helo! Quanto tempo não vinha aqui se divertir com a gente... vejo que está acompanhada. Espero que se divirtam! Separei o melhor pra você, gata; pode entrar.
- É confesso que desse aí fiquei com medo... viu o tamanho daquele cara? Parece um poste - sussurrou Rob com Stace.
Entraram na casa e foram se divertir sem preocupações, afinal a curtição para ambos era a melhor parte. Lá dentro de tudo rolava: orgia, drogas, bebidas e os três se jogaram na noite aproveitaram de tudo. Nessa brincadeira Helô convence Robert:
- Hey toma isso aqui. Você vai ver como vai ficar.
Sem nem pensar em perguntar o que era, o garoto já colocou na boca algo parecido com uma bala entorpecente e continuou a dançar. Misturado com a bebida e tudo mais, os efeitos foram repentinos, e Helô, vendo isso, arrasta o garoto para um quarto, deixando Stace sozinha dizendo que havia ido pegar algo para beber. Àquela altura do campeonato, Robert estava inconsciente e deitado em uma cama de um dos quartos da boate.
- Esse, só amanhã. Agora, deixe-me ir terminar meu trabalho se não quem se ferra sou eu, disse Helô  ajeitando seu vestido colado.
Stace tinha voltado pra pista de dança. Para ela, Rob estava bem, havia ido ao banheiro ou coisa do tipo, e nem se preocupou. Quando Helô voltou viu que Stace estava dançando com um de seus amigos .
- Já vi que não perde tempo em garoto.
- Claro que não, Helô! Uma gata dessa na pista, é lógico que não a deixaria sozinha, disse David.
- Vou ao banheiro e já volto.
No que passou ao lado de David, Helô "esbarrou" nele sem querer e nisso deixou algo em sua mão: era um entorpecente pra Stace. David já conhecia e estava ajudando Heloísa.
- Vou lá buscar uma outra bebida pra gente. Não sai daqui hein, já volto – falou David, com uma sedução na voz que deixou Stace interessada no que poderia rolar depois...
Como Rob havia sumido, a garota estava se divertindo com David e nem imaginava que suas intenções não eram uma das melhores com ela. O rapaz trouxe um drink que parecia o melhor da casa para Stace, e havia misturado junto a ele a droga.  
Num piscar de olhos a garota já estava meio zonza.
- Opa! Acho que você não está muito bem... conheço um lugarzinho bacana aqui, vamos – falou David ao ouvido de Stace. A garota já não estava nada legal, e sem nem resistir não fez nenhum esforço para evitar que fosse levada.
Robert estava começando a voltar a si. Acordou e não sabia onde estava nem o que fazia ali, mas viu um bilhete que estava escrito ao lado da cama: "Não te ensinaram que não se deve confiar em estranhos? Stace nunca mais verá você! Da próxima, quem sabe você aprende... Bjs da Loira mais perigosa de Vegas, Helô "
Na mesma hora o rapaz deu um pulo da cama e foi se apressar em tentar salvar Stace. A essa altura do campeonato, não sabia onde estava a amiga e nem como a encontraria. Antes de sair do quarto, mexeu em algumas gavetas e encontrou no fundo falso de uma delas uma arma; nem pensou duas vezes, colocou-a na cintura e saiu desesperado à procura de sua amiga.
Robert estava no segundo andar da boate. Desceu as escadas correndo e perguntou ao barman se tinha visto a amiga; deu os detalhes da garota e o rapaz lhe confirmou que ela havia deixado o lugar a pouco tempo com uma outra pessoa. Robert correu até a porta e viu que Helô estava conversando com o segurança; não pensou duas vezes e foi logo intimando a loira:
- Onde está stace? O que você fez com ela??
- Achei que a dose que te dei estava mais forte, disse Helô sorrindo sarcasticamente. Você não faz nem ideia para onde a levei: é que estava devendo uns caras aí, sabe como é, né; às vezes a gente consome mais do que tem.
- O que você fez com ela sua ordinária? Me responde!!! - O olhar de Robert para Heloísa era de fúria. Sem pestanejar muito, arrancou a arma da cintura e ameaçou a mulher: - Se não me falar agora eu estouro a sua cabeça aqui mesmo e vou atrás de um por um que estiver envolvido nisso! Não brinque comigo!
Com uma coronhada na cabeça da mulher, o rapaz a apagou por algum tempo - o suficiente para que Robert a colocasse dentro de um carro para ir à procura de Stace.
Heloísa ficou inconsciente por 20 minutos. O carro que Rob pegara era dela, e por sorte estava com uma rota traçada no GPS, que ele nem pensou duas vezes e a seguiu.
Chegou em um galpão meio abandonado próximo a um cais: o lugar estava deserto, e Robert podia ouvir umas pessoas conversando. Deu um jeito de prender Heloísa dentro do carro e desceu para ir a busca de Stace.
Pela janela dos fundos do galpão era possível ver o segurança da boate, David (que Robert não conhecia) e um outro homem bem portado, que aparentava ser um empresário. David falava com o suposto empresário:
- Está aí o pagamento de Heloísa. Já, já ela deve chegar aí. Para o seu tráfico de mulheres essa vai ser ótima: nova, bonita, corpo favorável... tenho certeza que vai cobrir toda a dívida que Helô tem com você.
- Dessa vez aquela loira se superou! – Disse Martin, um famoso traficante de mulheres, que há muito atuava em Vegas. Adorei a mercadoria! Se tudo sair conforme o planejado posso até compensá-la...
Robert ouvirá tudo da janela dos fundos, e pensou em um jeito para conseguir livrar a amiga da enrascada, que ele sabia ser o quase culpado por tudo.
Jogou uma pedra no telhado do galpão a fim de atrair a atenção de um dos comparsas que era o maior que estava ali. Seu plano havia dado certo, e lá foi o homem conferir o tal barulho. Robert entrou no lugar e deu uma pancada na cabeça de David, que desmaiou logo em seguida; Martin veio para cima do rapaz em fúria, e os dois travaram uma luta no chão. Robert apanhara muito de Martin, expert no assunto de luta corpo a corpo:
- Pelo visto você é o suposto namoradinho da garota né - ria Martin com um ar de superioridade que deixara Robert ainda mais furioso. Sinto muito, mas no meu negócio não deixo rastros e não posso cometer erros.
O homem engatilhou a arma e estava pronto pra atirar, mas foi surpreendido com um tiro nas costas. Stace havia retomado um pouco da consciência e havia pegado a arma que Robert tinha deixado cair no chão em meio a luta.
Para a sorte dos dois o tiro foi certeiro e Martim não resistiu.
Robert correu ao encontro de Stace e lhe deu um beijo:
- Me desculpe por favor. Achei que te perderia pra sempre... nunca mais te deixo sozinha, eu prometo Stace!
O rapaz estava aos prantos em frente à amiga. No meio da emoção havia esquecido que o segurança grandalhão estava lá e estava voltando. Fazendo de tudo para ajudar Stace, Robert a levanta para que possam tentar escapar dali passando por cima de algumas caixas empilhadas perto.
- Vamos, Stace! Vamos sair logo desse inferno – gritava Robert, já se esbaforindo pelo esforço de sair daquele galpão logo.
Quando já estavam próximo ao carro, escutaram um disparo dado por Harry, o segurança:
- Parados aí! Não tem para onde correr! Estão cercados.
Para a infelicidade e o desespero dos dois o disparo da Harry acertou as costas de Stace.
Ainda com o pouco de forças, a garota conseguiu entrar no carro e os dois conseguiram fugir do local. Para a surpresa de Robert, Heloísa não estava mais no carro; provavelmente havia fugido, não queria que nada desse errado pra ela, afinal a prisão não era muito sua praia.
Considerados já fora de perigo, Robert, acelerado pelas ruas da cidade, procura um hospital no qual possa levar Stace que perdia muito sangue e estava meio inconsciente dentro do carro:
- Stace, por favor, não me abandona... eu te amo! Fica comigo. Sei que você é forte e vai resistir... - O rapaz preferia mil vezes estar no lugar da jovem; não suportava vê-la sofrer, e só de pensar que era meio que o culpado por tudo, sofria ainda mais.
Chegando ao hospital com a garota nos braços, Robert pede por socorro e logo é atendido por uma equipe de enfermagem que vem socorrer a jovem, e já a levam para o bloco cirúrgico. Na situação que a viam, sabiam que não podiam perder mais tempo, pois a vida de Stace estava por um fio.
Depois de 2 horas de espera, Robert recebe a notícia de que Stace não resistiu a cirurgia e veio a falecer. O jovem, transtornado, sai desesperado pelas ruas de Vegas inconformado com a morte de Stace, e decide ir atrás de Heloísa. Estava decidido a vingar a morte da amada! Queria matar a vigarista que havia lhe tirado a mulher de sua vida!
Robert pega o carro que estava parado em frente ao hospital e decide ir até a casa onde estavam "hospedados", a casa de Heloísa. O garoto não se aguentava: estava com tanto ódio que só pensara em matar a pessoa que havia lhe tirado seu maior bem. Para sua surpresa, Heloísa estava na casa a fazer as malas para sair do país pois havia sido denunciada por relação com o tráfico de drogas e por ajudar na quadrilha com a tráfico de mulheres. Robert desligou o carro e desceu de fininho para não chamar atenção de Heloísa. Abriu a porta sem fazer o menor ruído e pegou uma faca na cozinha - a maior que estava lá.
Robert foi até o quarto em que a vigarista estava arrumando as malas e a surpreendeu:
- Aonde você pensa que vai, sua vagabunda?? - Robert estava irado e nem pensava direito, só queria ver a mulher morta. - Você me enganou! Tirou meu bem mais precioso! Ela nunca mais vai voltar! Você tem noção do que fez?? – disse, já um pouco mais fora de si.
O rapaz se aproximou de Heloísa e cravou a faca em seu peito: - Por partir meu coração em pedaços que jamais vão se refazer, eu acerto o seu que jamais voltará a bater.
O golpe certeiro mata a mulher em instantes; instantes que são o suficiente para a chegada da polícia. Robert é levado para a prisão acusado de assassinato e condenado à pena de morte, o que, pela presteza da justiça local, aconteceria em uma semana.
Nesse meio tempo a família de Stace havia sido comunicada da morte da garota, e estavam desconsolados. Robert mandou uma carta na qual explicou em detalhes tudo o que aconteceu, se desculpando sinceramente com eles. Para sua família escreveu uma carta explicando também o que tinha acontecido; no final, apenas dizia:
"Lutei bravamente para salvar a mulher que amava. Caí em algumas armadilhas por não seguir os conselhos que me foram dados, e acabei estragando tudo. Me desculpem por não poder estar próximo a vocês, e sinto informar-lhes que nunca mais poderei vê-los. Amo muito vocês, assim como amei a mulher que foi morta por minha causa. Agora serei morto por vingar a sua morte.

À minha família q eu amo!

Ass: Robert Stefhan”

Depois de mais dois dias o rapaz foi levado ao lugar onde cumpriria a pena imposta a ele.
- Último desejo, rapaz? – disse friamente o guarda que conduzia Robert para sua morte.
- Espero que Heloísa queime no fogo do inferno, e que mesmo não sendo nessa vida eu encontre a minha amada.
Depois das últimas palavras o rapaz levou 5 tiros q o aniquilaram no mesmo instante.
Um pouco mais tarde, em um quarto de hospital, uma jovem acorda chamando pelo nome de Robert.
- Esse rapaz não foi aquele que chegou com a garota nos braços? – perguntou o médico.
- Sim, doutor. A notícia que foi dada a ele é que Stace havia morrido. – responde a enfermeira.
- Você chegou a ler o nome completo das pacientes? Haviam duas Staces no bloco cirúrgico. Uma veio a falecer e a outra está fora do estado de risco. Confirme para mim quais são as devidas mulheres.
Na recepção do hospital foi constatado que a Stace que morrera era uma mulher de 30 anos de idade, vítima de um tumor no cérebro. A Stace baleada estava "bem".
A garota não parava de chamar o nome de Robert. Queria de todo jeito ver o rapaz, mas poucos minutos depois viu uma reportagem no jornal que dizia: "Rapaz é condenado à morte por esfaquear uma mulher"
O rosto de Robert estava estampado na tela da TV. Em choque ainda pelos ferimentos recentes e pelo trágico ocorrido, Stace sofreu uma parada cardíaca e não conseguiu ser reanimada pelos médicos, falecendo logo em seguida.

O que era para ser a melhor viagem da vida de um casal de amigos acabou sendo a destruição e a morte de ambos. 

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